Sento e observo,
Pessoas passando.
Parecem bambus numa ventania,
Virando pra lá e pra cá.
Alguns bambus estão alegres,
Outros, tristes.
Tem um que se dobrou apressadamente,
Revirando-se nos ventos da vida!
Não importa o vento,
Não importa a dança,
Todos parecem bambus!
Com suas cores e sinuâncias por fora,
E o Vazio preenchendo por dentro.
Vazio que faz o bambu se dobrar e não quebrar,
Vazio que faz o bambu cantar.
Que faz o bambu, bambu!
Pessoas parecem bambus,
Bambus parecem dançar,
Dançando a música do Vazio.
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