Num certo dia,
Ganhou uma máscara de presente daqueles que diziam que o amavam.
Colocou-a e saiu corrrendo no meio da multidão.
Para que?
Queria, com sua máscara, ser notado e amado.
Como o amor pode ser amado? - Pensei.
Como entender que é impossível se tornar aquilo que já é?
Que está dando voltas em torno de si mesmo...
Que quanto mais longe vai, mais longe está do fim?
Ah! Maldita máscara que deram para ele!
Ah! Bendito tropeço na vara de bambu!
Certo dia, passou perto, correndo sua corrida sem fim,
Perguntou para mim se estava chegando,
Perguntei se estava cansado...
Ele acenou com a cabeça que sim.
Sorri, na expectativa dele entender o que aquilo significava...
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Ao cair da mascara...
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