Beloved,
Não cobra palavras de mim!
Sou criado do Silêncio,
É Isto que me guia.
De onde isto vem?
Não sei!
Mas sei que,
Aqueles que fazem as pazes com o Silêncio,
O vêem como O Amor.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Um criado
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Poesia Mística
O muro racha-se em dois e a luz penetra, como divina gargalhada.
Ó Luz vitoriosa! Atravessaste o coração da noite! Toma tua fulgurante espada e corta em dois este labirinto de dúvidas e fracos desejos!
Ó Vitória! Vem, Implacável! Vem logo, terrível em tua brancura.
Ó Luz, teu tambor ressoa na marcha do fogo. A tocha vermelha flameja no alto e a morte morre em um clarão de esplendor!
Rabindranath Tagore
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Para casa
O peixe nada de volta para onde nasceu, de volta para casa.
Estaria ele procurando a iluminação ou apenas seguindo seus instintos?
Besteiras!
Melhor voltar para casa imediatamente.
Rio?
Abre os olhos,
Olha o rio,
Pra onde vai?
De onde vem?
Não importa!
O rio nem é rio!
Apenas um nome.
E,
De olhos fechados,
Acreditam nisto.
O que é o rio?
Cala a boca!
Pula!
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