segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Assobiando...

Sentado no banco da praça,
Se olho com os olhos do conhecido, Parece-me que algo está faltando.

Agora,
Se fecho estes olhos e mergulho no desconhecido,
A única ânsia que me vem,
É de assobiar.

Com os olhos do desconhecido,
As árvores não são mais árvores,
Elas assobiam.

Os pássaros florecem.
O céu é molhado.
O rio está cheio de nuvens brancas.
O banco da praça...
Que banco da praça?

Noto que meu único trabalho é ouvir o assobiar das árvores,
E assobiar de volta para elas.